O novo coronavírus (Covid-19) ainda é uma pandemia. É o óbvio, visto que nenhuma autoridade em saúde do planeta tenha declarado o fim da pandemia. Mas isso ainda parece não estar claro para uma parte da população que pensa e age como se o mundo estive retornado ao seu “normal”, de maneira que pode se dispensar os meios de controle do avanço do vírus chinês.
Outrossim, a vacinação não pode ser vista como um bloqueio sanitário, visto que os imunizantes visam o aumento da proteção contra a ação do vírus no organismo, não impedindo a contaminação – vacinados podem ser contaminados e contaminar outras pessoas. Isso significa que o vírus continua sob circulação e cabe à população saber conviver com o vírus de forma definitiva e adotar as todas as medidas de controle, caso contrário, qualquer perda de controle na contaminação pode resultar em um flagelo social, como aumento de novos casos e até mesmo mortes, como o que ocorreu neste ano no município de Euclides da Cunha.
O que aconteceu neste mês de janeiro em Euclides da Cunha foi algo jamais visto desde o início da pandemia, quanto houve um aumento de mais de 3.200% em comparação com o mês anterior, e isso representa 234 novos casos contra 7 do mês anterior.
Conforme se observa no gráfico (em destaque), no último semestre, a quantidade de novos casos estava caindo de forma significativa mês a mês.
Além dos dados negativos do mês de janeiro, os primeiros dias deste mês de fevereiro não demonstraram boas perspectivas de controle do avanço da pandemia, pois até o dia quatro a média diária de novos casos era superior a 18.
A partir da segunda quinzena do mês janeiro a Prefeitura Municipal de Euclides da Cunha publicou novas diretrizes visando o controle da pandemia. Se as medidas forem cumpridas, os resultados devem aparecer na segunda semana deste mês.